Ciclismo FEMININO deve ser VALORIZADO .... Devemos dar um basta nas injustiças.

Uma atleta brasileira de MTB master, que conquistou importantes títulos MUNDIAIS e PANAMERICANOS não tem sequer a chance de competir pelo título de campeã brasileira. A categoria MASTER FEMININA foi excluída do campeonato BRASILEIRO DE MTB XCO.

Raiza comemora o Bi no Pan - Foto: Divulgação
Raiza Goulão

Bicampeã Pan-Americana quer conquistar seu 1º título no Brasileiro de XC

Raiza Goulão, com apenas 22 anos, aparece como um dos principais nomes do Mountain Bike brasileiro e grande favorita para conquistar o título nacional
Raiza comemora o Bi no Pan – Foto: Divulgação
O Centro Oeste brasileiro é conhecido pela sua vegetação de cerrado espalhada pelas trilhas da região. Aproveitando essas características, Raiza Goulão, 22 anos, moradora de Pirenópolis (GO), realiza os seus treinamentos nesta pacata cidade de Goiás, e hoje já se tornou um dos principais nomes do ciclismo nacional.
“Sempre busco ter uma boa qualidade de vida. Moro em Pirenópolis, Goiás, uma cidade pequena com ar de interior onde posso contar com as melhores trilhas do cerrado goiano. Não preciso andar, mas de dez minutos, para estar na estrada de terra e logo na trilha. Mas além das trilhas, também Procuro sempre acrescentar musculação, yoga, natação e pilates em meus treinos, tento ser a mais dedicada possível e isso acaba se tornando um dos meus diferenciais”, declara Raiza.
A temporada passada foi muito positiva para a atleta, conquistou o Bicampeonato Pan-Americano, em Tucumán, na Argentina, além do vice-campeonato brasileiro na categoria Elite, em Salvador (BA), mesmo ainda sendo atleta Sub-23.
Hoje, Raiza Goulão, que defende a equipe Soul/Moove/Toshiba, faz parte da seleção e aparece como a brasileira melhor posicionada no ranking internacional da União Ciclística Internacional (UCI). Todos esses atributos reforçam o seu favoritismo no Campeonato Brasileiro de Mountain Bike XCO, que será realizado entre os dias 20 e 21 de julho, em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Desta vez, Raiza Goulão afirma estar preparada para a vitória e lutará até os metros finais para conquistar o seu primeiro título brasileiro pela categoria Elite. “Em 2012 conquistei o titulo de vice-campeã brasileira na Elite feminina. Foi um excelente resultado, ainda mais tendo em vista que eu era atleta Sub-23 e isso me motivou muito a focar cada vez mais meus treinamentos para o brasileiro deste ano”, afirmou.
Raiza em competição - Foto: CBC/Divulgação
Raiza Goulão
Raiza em competição – Foto: CBC/Divulgação
“Estou treinando muito forte, acompanhada pelo meu treinador Cadu Polazzo, onde procuramos sempre buscar meios alternativos de desenvolvimento e criar estratégias diferentes, acredito que estamos no caminho certo. Preciso também destacar o apoio da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e dos meus patrocinadores, que são fundamentais para os meus resultados acontecerem”, finalizou Raiza.
Novidade - Além da disputa nas categorias oficiais, este ano os atletas amadores também terão espaço garantido na competição. Com a intenção de promover e divulgar o ciclismo, será aberta uma bateria para os ciclistas que não são profissionais, ou seja, que não competem em nenhuma categoria oficial.
Os atletas desta bateria terão a oportunidade de competir ao lado dos grandes nomes do Mountain Bike nacional, além de disputarem o título brasileiro em suas determinadas categorias amadoras. A quantidade de vagas para esta bateria é limitada a 150 atletas e os campeões desta bateria não somarão pontos para o ranking brasileiro, nem para o ranking Internacional (UCI).

Campeã olímpica luta pelo ingresso de mulheres no Tour 2014

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Marianne Vos
A ciclista holandesa Marianne Vos, Campeã olímpica em Londres e atual campeã mundial de ciclismo, pretende acrescentar algo em seu currículo: uma camisa amarela. Para isto está, juntamente com a ciclista olímpica britânica Emma Pooley, organizando uma petição online destinada aos organizadores do Tour de France para que permitam a participação de mulheres a partir da edição 2014 da prova.
Na solicitação, endereçada a Christian Prudhomme, diretor do Tour, as garotas afirmam que “já é hora das mulheres também poderem ser admitidas no Tour de France”.
Até o ano de 2009 existiu um “Tour feminino”, onde a ciclista Emma Pooley venceu e Marianne Vos conquistou a terceira colocação. Porém, o que as ciclistas querem é que seja aberta uma categoria feminina na competição oficial, o que segundo elas “criará uma oportunidade de derrubar o mito sobre as limitações atléticas das mulheres”.
Vos acredita que a solicitação para o ingresso de mulheres já em 2014 possa parecer improvável, mas “esperamos pelo menos fomentar uma discussão a respeito”.
A petição pelo ingresso de mulheres na próxima edição do Tour de France pode ser acessada aqui. Em menos de 48 horas da publicação, a petição já contava com mais de 20 mil assinaturas.

 

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